2013/12/12 – Ilha de Uros

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Km: 395   Puno – Cusco
Tempo: sol, a maior parte do dia nublado e muita, mas muita chuva a tarde e a noite.
Temperatura: min de 2 e max de 16

Achávamos que íamos poder dormir um pouco mais, até umas 6:30 da manhã pelo menos… Que engano! Além da festa que teve do lado do nosso hotel ontem somos tão sortudos que hoje acordamos com o pedreiro do hotel cortando piso. Não é fantástico? As 6:00 da manhã você acordar com o barulho de pedreiro??? Senhor, dai-nos paciência. Enfim, viagem é isso, as vezes nos damos bem e as vezes sentamos na graxa, como diz meu pai Santiago.

Tomamos nosso café e já saímos para visitar a Ilha de Uros. Fantástico!!! Toda a história, a construção da ilha, como eles vivem, o que fazem, do que sobrevivem, o que comem, como as casas são construidas… Muito interessante. Uma das ilhas mais interessantes que já visitamos.
Fizemos um tour por uma das comunidades da ilha, que no total são 60 e com por volta de 2000 habitantes no total. Você pode visitar suas casas, seus quartos e até o banheiro natural usamos. 🙂
Adoramos o passeio.

De volta à Puno, hora de pegar as coisas no hotel, comer algo rápido e pe na estrada. Temos que chegar em Cusco ainda hoje. E assim foi feito, saímos de Puno sem chuva, mas chegando em Juliaca vimos aquela nuvem preta carregada de muita chuva. Colocamos as capas de chuva e seguimos. Escapamos a chuva de Juliaca ou Julinhaca, como chamaremos esta cidade daqui para frente. Que horror de cidade! Choveu muito forte e as ruas ainda estavam todas alagadas de barro, sim muito barro. Ainda bem que estávamos com a capa de chuva. Para atravessar a cidade, existem ruas sem asfalto algum, buracos enormes e todos alagados com muito barro. Vamos ficar devendo a foto, pois com chuva a máquina fotográfica estava bem guardada. Até gente com bicicleta nós vimos caindo dentro daqueles buracos cheios de água e barro. Foi um horror. Digno de uma filmagem, mas esta ficará apenas em nossas memórias. Julinhaca, uma nhaca de cidade.

Passamos o horror de Julinhaca e seguimos viagem. Pegamos tanta chuva, mas tanta chuva que deu para cansar bastante. Chegamos em Cusco já noite e debaixo de muita mas muita chuva mesmo.
Estes últimos 180km foram cansativos demais. Chuva e a noite não é uma boa combinação para motociclista. Só fizemos este trecho a noite e com chuva porque estávamos seguindo nossos pais com o carro e sabemos que temos o apoio deles caso precisássemos de algo. Se tivéssemos sozinhos na moto jamais faríamos isso. A boa notícia é que não foi preciso correr atrás de hotel, pois o Santiago já tinha reservado o mesmo hotel de quando ele veio à Cusco no começo deste ano.

Dormir porque amanhã caminharemos bastante…